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A infertilidade e o impacto emocional

  • Foto do escritor: Psi Alessandra Ribeiro
    Psi Alessandra Ribeiro
  • 7 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de dez. de 2020

A infertilidade é um problema que afeta cada vez um número maior de indivíduos. As dificuldades no processo de se construir uma família afetam o bem-estar psíquico e emocional, destruindo sonhos, abalando relações e refletindo nas demais áreas da vida.

Ao receber um diagnóstico de infertilidade, o casal/indivíduo se depara com o sentimento de impotência, frustrações e angústias. É o luto por um filho que existiu em tantos sonhos e que naquele momento, parece impossível torná-lo real.


A busca por um filho é um período marcado por alterações emocionais significativas. Os caminhos percorridos através de tentativas, reprodução assistida ou adoção são árduos, muitas vezes demorados e nem sempre acompanhados de finais felizes. Vivenciar a infertilidade – desde o seu diagnóstico, procedimentos e/ou reconstruções – é algo que causa uma grande instabilidade emocional.

Os sentimentos de tristeza e incapacidade são os mais comuns em pacientes inférteis. Além de provocar efeitos devastadores no âmbito pessoal e conjugal, a infertilidade afeta as demais áreas da vida dessa pessoa/casal (social, trabalho, família, religioso) e pode levar o indivíduo a um estado de disforia, que se caracteriza por um misto de ansiedade e depressão.


Então, o que fazer para manter o equilíbrio emocional, a saúde nas relações e nas demais áreas da vida antes, durante e depois desse processo?


Quando falamos de emoções, precisamos sempre lembrar que elas funcionam como um ciclo: Sinto algo -> busco de forma automática as minhas ideias, crenças e experiências a respeito -> respondo com emoções e comportamentos -> comportamentos e emoções que influenciam em diversos aspectos da vida. Isso tudo acontece de forma tão rápida e automática em nossa mente que normalmente, não nos damos conta quando ocorre.

E se eu te disser que é possível aprender a reconhecer e lidar com essas emoções, buscando respostas alternativas e trabalhando ativamente nesse ciclo, minimizando as respostas negativas e ressignificando crenças?

Pesquisas apontam que o equilíbrio na saúde psicológica influencia os resultados de tratamentos em reprodução assistida, assim como, as chances de uma gravidez natural, para aqueles que não sofrem de algum impedimento.


A terapia auxilia o casal / indivíduo a lidar com as decisões, medos, frustrações, relações, manejo do estresse e demais emoções, assim como outros fatores envolvidos na batalha pela conquista desse sonho. Cuidar da saúde emocional evita a cronificação dos sintomas e consequentemente, os agravos a saúde mental materna e infantil.


Portanto, se você que está lendo este texto e se deparou com esse inesperado caminho à sua frente, eu te digo três coisas:


Sinta-se abraçada (o).

Você não está sozinha (o).

Cuide da sua saúde emocional, é importante e tem impacto na sua vida, de modo geral.


Vamos juntos nessa caminhada?


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